O mercado de casas de luxo durante o coronavírus

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O conforto do lar nunca deixou de ser uma prioridade para as famílias, mas passou a ser ainda mais importante diante do isolamento social em razão da pandemia. Um dos resultados disso, é a alta procura por casas de luxo nesse período, bem como a demanda por elementos que elevam a qualidade de vida dos moradores.

Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre as negociações de residências luxuosas durante o coronavírus.

Como está o mercado de casas de luxo durante a pandemia

O setor imobiliário foi na contramão da crise econômica motivada pela pandemia. Ao invés de ser afetado, como tantos outros segmentos, a aquisição de imóveis de alto padrão foi impulsionada pelo cenário pandêmico.

O aquecimento do mercado se deve à necessidade de adaptação das famílias diante de uma nova rotina em casa. Afinal, é preciso maior conforto para trabalhar em home office e fornecer boa estrutura para o estudo dos filhos na modalidade remota de ensino.

Além disso, a baixa histórica da taxa básica de juros aumentou a procura por negociação de imóveis. A taxa Selic chegou a 2% em janeiro de 2021, o que contribuiu para aquecer o mercado imobiliário.

Visitas fazem-se à distância com os tours virtuais

O processo de aquisição de uma casa luxuosa envolve pesquisas e visitas aos potenciais empreendimentos e isso pode levar bastante tempo. Inclusive, o isolamento também comprometeu essa atividade, mas nada que a tecnologia não tenha resolvido.

De modo a otimizar a escolha, as visitas virtuais permitem que o possível comprador tenha acesso à estrutura do imóvel sem precisar se deslocar. Esse recurso permite que a pessoa tenha uma visão detalhada do imóvel, de modo que ela possa decidir se vale a pena visitá-lo pessoalmente. Em alguns casos, o comprador pode até mesmo realizar uma oferta logo após o tour virtual.

Conforto e bem-estar dos moradores

Uma casa de luxo precisa ser confortável, mais ainda quando os moradores passam boa parte do seu dia nela. Não é por acaso que as novas construções já vêm repletas de tecnologias — ou estas são implementadas conforme surgem novos recursos.

Dessa forma, os moradores podem viver, trabalhar e estudar no conforto do seu lar, sobretudo se houver ambientes específicos para cada atividade. Os imóveis de alto padrão também são equipados com dispositivos de segurança, os quais facilitam a chegada de encomendas e prestadores de serviço sem colocar a família em risco.

Afinal, tudo indica que a tendência do home office e das compras via aplicativos continuarão mesmo após a pandemia.

Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) junto à Fundação Instituto de Administração (FIA) revelou que 70% dos profissionais entrevistados desejam continuar com o trabalho remoto.

Outro estudo, conduzido pelo Instituto QualiBest, constatou um aumento de 26% nos pedidos de refeições por aplicativos entre 2018 e 2020. Esses dados evidenciam a preferência pela comodidade e praticidade de não precisar sair de casa para trabalhar e cumprir outras tarefas do dia a dia.

Vendas de imóveis de alto padrão disparam na pandemia

Como já mencionamos acima, as negociações de imóveis de alto padrão aumentaram em virtude das novas necessidades dos moradores e da baixa nos juros cobrados.

Na capital mineira e em seus arredores, o índice de vendas foi recorde: 800 unidades residenciais luxuosas foram comercializadas em 2021. Se comparado com o ano anterior, o crescimento foi de quase 100%.

As expectativas para o pós-pandemia é que o setor imobiliário de alto padrão continue em alta, mesmo diante de fatores que afetam a economia do país (aumento nos juros e na inflação e o contexto político eleitoral).

Neste artigo, abordamos as transformações que a pandemia trouxe para o segmento de casas de luxo no Brasil. Para conferir mais conteúdos como este, conheça nosso site e siga-nos nas redes sociais: